Olá,
Nos anos 90, o Guns N’ Roses vivia diversas turbulências na sua formação.
Apesar de Slash só ter deixado a banda oficialmente em 1996, histórias de bastidores contam que o começo do fim foi muito antes. E teve um personagem inesperado como protagonista: Michael Jackson.
Isso porque, em uma entrevista histórica em 1992 com a Rolling Stone, o vocalista Axl Rose revelou detalhes sórdidos sobre sua infância. Em um dos trechos, ele chegou a descrever abusos sexuais cometidos por seu pai biológico e abusos físicos de seu padrasto.
Naturalmente, a entrevista repercutiu e foi vista como um dos momentos de maior vulnerabilidade do cantor. O problema é que, algum tempo depois, o guitarrista viria a se envolver com alguém que estava relacionado a todos os problemas de Axl.
Slash e Michael Jackson
Em uma conversa com o GNR Central, o ex-empresário da banda Doug Goldstein contou que após dois meses da entrevista, Slash apareceu em seu escritório anunciando uma colaboração com o Rei do Pop.
Como transcreveu a Tone Deaf:
“Então ele [Axl] faz aquela entrevista gigante. Ele fala sobre seu segredo mais profundo, mais obscuro, e o Slash vem à minha sala dois meses depois e diz, ‘Ei, eu vou tocar com o Michael Jackson.’ O que?! Não!”
Apesar de terem se intensificado mais recentemente com o documentário ‘Leaving Neverland’, já existiam denúncias à época sobre os possíveis abusos sexuais de crianças cometidos por Michael Jackson. Então, Goldstein conta que tentou contornar a situação:
“Bom, todo mundo na indústria sabia que Eddie Van Halen tinha faturado US$1 milhão por ‘Beat It’. Eu disse, ‘Pelo menos me deixe negociar o acordo’. ‘Não, já foi negociado’. ‘Como assim? Você não vai me deixar fazer o meu trabalho?’. Eu disse, ‘Olha, eu preciso ir para o Axl com alguma munição para explicar por que você está andando com um pedófilo’”.
O encontro dos dois viria a se transformar em “Give in to Me”, e a parceria rendeu tantos frutos que Slash chegou a tocar com Michael Jackson em vários shows. Aliás, até uma encenação cômica de “briga” surgiu da dupla, que parecia se dar muito bem.
Nos anos 90, o Guns N’ Roses vivia diversas turbulências na sua formação.
Apesar de Slash só ter deixado a banda oficialmente em 1996, histórias de bastidores contam que o começo do fim foi muito antes. E teve um personagem inesperado como protagonista: Michael Jackson.
Isso porque, em uma entrevista histórica em 1992 com a Rolling Stone, o vocalista Axl Rose revelou detalhes sórdidos sobre sua infância. Em um dos trechos, ele chegou a descrever abusos sexuais cometidos por seu pai biológico e abusos físicos de seu padrasto.
Naturalmente, a entrevista repercutiu e foi vista como um dos momentos de maior vulnerabilidade do cantor. O problema é que, algum tempo depois, o guitarrista viria a se envolver com alguém que estava relacionado a todos os problemas de Axl.
Uma TV de 72 polegadas e o fim de uma amizade
Ainda na mesma conversa, o ex-empresário questionou qual teria sido a negociação feita pelo guitarrista:
“O Slash falou, ‘Já foi negociado’. Então eu falei, ‘Pelo menos me dê alguma munição para ir ao Axl e falar, ‘Pois é, ele está ganhando uma quantia X de dólares”. Ele disse, ‘Ele vai me dar uma TV enorme’. ‘Peraí, o quê?!’. ‘Sim, ele vai me dar uma daquelas televisões enormes de 72 polegadas’.”
“Axl nunca mais enxergou Slash como seu irmão.”
Mesmo assim, a banda continuou junta por praticamente 5 anos após o lançamento de Dangerous, álbum de Michael Jackson que contou com Slash. Em Outubro de 1996, foi o próprio instrumentista quem deixou o grupo, principalmente depois de Axl ter trazido o amigo Paul “Huge” Tobias para participar do cover de “Sympathy for the Devil” gravado em Dezembro de 1994.
Lyllyan
Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos