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Jaafar Jackson tem 22 anos e canta há mais de 10, influenciado pelo pai Jermaine Jackson, terceiro irmão mais velho de Michael Jackson e ex-Jackson Five.

Em começo de carreira, sobrinho de Michael Jackson relembra infância 'preciosa' em Neverland

Em entrevista ao G1, o sobrinho de Michael Jackson diz não ligar para comparações com o tio. Ele também conta que ouviu Anitta para criar as batidas de sua primeira música e relembra com carinho dos tempos que passou em Neverland com seus primos e o rei do pop.

Embora simpático, ele não quis falar da influência de Bruno Mars em seu som. O documentário “Leaving Neverland”, no qual dois homens afirmam que foram abusados por Michael quando eram crianças, também não foi abordado na entrevista.

G1 – Por que você decidiu gravar o vídeo no Brasil e em uma comunidade?

Jaafar Jackson – Os tambores da música são do baile funk, que tem origem no Rio de Janeiro. Então, a gente quis filmar lá para respeitar essa cultura de onde o som vem. Nós tivemos a ideia desde o começo de ser em uma favela e o Vidigal era o local perfeito.

G1 – Quando seu coreógrafo Normann Shay mostrou o que era o ‘passinho’, qual foi sua reação?

Jaafar Jackson – Normann me enviou vídeos que estavam no YouTube de diferentes dançarinas fazendo passinho. Amei a energia e o movimento da dança, achamos que ficaria demais no vídeo. Eu confesso que ainda não aprendi a dançar, mas adoraria um dia.

G1 – Como é ser sobrinho de Michael Jackson e lidar com comparações?

Jaafar Jackson – Sempre haverá algo parecido mesmo, por ser da mesma família. Minha família inteira tem um tom semelhante de voz que você pode dizer que tem uma relação. Eu aceito as comparações e agradeço quando são feitas.

Jaafar Jackson grava clipe no Vidigal, no Rio — Foto: Divulgação

Jaafar Jackson grava clipe no Vidigal, no Rio — Foto: Divulgação

G1 – Li que você já pensou em ser golfista profissional. Por que você desistiu?

Jaafar Jackson – Eu costumava jogar golfe durante toda a minha adolescência, antes de entrar na música. Eu gosto muito de jogar golfe, acho muito terapêutico. Mas hoje a música é o meu foco principal. Mesmo assim, gostaria de continuar jogando golpe, no tempo livre.

G1 – O que você lembra das suas idas a Neverland com seu tio Michael?

Jaafar Jackson – São muitas memórias preciosas criadas em Neverland. Eu sempre fiquei jogando fliperama a maior parte do tempo. Lembro também de brincar de esconde-esconde com ele e alguns dos meus primos. Eu sempre vou lembrar com carinho de tudo isso.

G1 – Quais artistas brasileiros você conhece?

Jaafar Jackson – Eu ouço bossa nova, João Gilberto, por exemplo. Gosto desse estilo musical. Quando comecei a produzir “Got Me Singing”, veio a ideia de colocar o funk brasileiro na batida da música.

“Comecei a ouvir mais Anitta. O Brasil tem artistas incríveis e certamente seria ótimo fazer parcerias com eles.”

Jaafar Jackson, sobrinho de Michael Jackson — Foto: Reprodução/Instagram

Jaafar Jackson, sobrinho de Michael Jackson — Foto: Reprodução/Instagram

G1 – Eu procurei por reportagens e críticas sobre você em sites, revistas e jornais dos EUA, mas encontrei pouquíssimos. Parece que há um plano de divulgar seu trabalho mais aqui do que aí. Por quê? Parece ser uma estratégia pouco ortodoxa.

Jaafar Jackson – Isso não é uma estratégia. Eu comecei a perceber minha paixão pela música aos 12 anos, quando eu ainda pensava em ser jogador de golfe. Naquela época, comecei a estudar música e a me dedicar a isso.

Só agora, alguns meses atrás, eu comecei oficialmente minha carreira musical, e “Got Me Singing” é meu primeiro lançamento. E isso está sendo trabalhado em todo o mundo.

Acredito que no Brasil está havendo mais atenção da mídia, porque o vídeo foi filmado no Rio e pelas referências brasileiras que usamos no projeto. E estou feliz pela recepção do Brasil. É especial ter esse tipo de feedback. Estou emocionado.

Lyllyan

Fote: G1