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Após a família de Michael Jackson ter divulgado uma declaração oficial condenando ‘Leaving Neverland’, documentário que alega que o cantor molestava garotos, o diretor da obra, Dan Reed, rebateu às críticas ao THR.
Respondendo aos comentários de que o filme seria baseado em tabloide, o cineasta disse:
“É um documentário de quatro horas, por um documentarista experiente, com um longo histórico de investigação de histórias complexas, e esta é uma história complexa. Eu diria que é algo além de um documentário. Qualquer um com alguma familiaridade com este tipo de obra sabe que é um documentário. Um filme de quatro horas é tabloide?”
“Eu não caracterizei Michael Jackson em nenhum momento do filme. Se você assistisse, você saberia que é uma história sobre duas famílias e que Michael Jackson é um elemento nesta história. Mas eu não procuro caracterizá-lo de modo algum. Não é um filme sobre ele. É um filme sobre relatos de abuso sexual, como o abuso sexual acontece, e quais são suas consequências para o resto da vida”.
Reed ainda disse que o interesse da família é proteger os lucros provenientes do trabalho de Michael Jackson: “Eles tem um ativo precioso para proteger. Toda vez que uma música dele toca, o tesouro deles vibra. Não me surpreende que eles venham batalhar em defesa disso”.
A obra, que estreou na sexta-feira no Festival de Sundance, foi chamada pela família de Jackson de “linchamento público”.
O longa mostra duas pessoas com cerca de 30 anos, Wade Robson e James Safechuck, que alegam que Michael Jackson atraiu a dupla quando eles tinham 7 e 11 anos e abusou sexualmente deles. Além disso, a produção sugere que eles não foram as únicas vítimas.
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Lyllyan
Fonte: Omelete