Olá,
Negociações nesta manhã, 16/05/17, devem tentar evitar a paralisação de motoristas e cobradores de ônibus prevista para esta terça-feira, 16 de maio de 2017 das 14:00 às 17:00.
O Sindmotoristas, sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, deve paralisar as atividades das empresas do subsistema estrutural, bloqueando os terminais da cidade das 14h às 17h.
A categoria está em campanha salarial e não aceitou a proposta do SPUrbanuss, sindicato das empresas de ônibus, de aumento de 3%, parcelado em duas vezes de 1,5%. Não houve proposta sobre participação nos lucros.
Os trabalhadores pedem 5% de reajuste real (além da reposição da inflação).
Em suas redes sociais, a SPTrans São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema, informou que conseguiu liminar judicial que obriga a manutenção de 90% dos ônibus durante o horário de pico e 70% nos demais horários. Confira:
A Secretaria de Mobilidade e Transportes está tomando providências para impedir que a população seja prejudicada pela paralisação do sistema de ônibus anunciada para a tarde desta terça-feira, 16.
A SPTrans conseguiu, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região, uma liminar que obriga o sindicato a manter 90% do serviço operando durante o horário de pico e 70% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00. Paralelamente, foi solicitado apoio à Guarda Civil Metropolitana e à Polícia Militar para todos os terminais de ônibus da cidade.
A SPTrans segue acompanhando a negociação entre as empresas que operam o sistema municipal de transportes e a categoria. Trata-se de uma relação privada entre empregador e empregado.
O Sindmotoristas afirmou que até o momento pretende manter a paralisação decidida entre 14h e 17h. Já o SPUrbanuss afirmou que as empresas estão em situação econômica delicada por causa da queda de demanda e da crise econômica e classificou a paralisação neste momento como “precipitação”.
As linhas do subsistema local, operadas pelas empresas que surgiram das cooperativas, devem funcionar normalmente durante todo o dia.
Quer fazer greve? Libera as catracas ao invés de paralisar a circulação dos ônibus.
Fonte: Díario do Transporte – Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes