Olá,

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) reuniu a imprensa nesta quarta-feira (21) para detalhar a Operação Gagliasso, que investigou suspeitos de terem realizado ataques racistas contra a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, Chissomo, por meio de redes sociais. A delegada Daniela Torres revelou que se surpreendeu com os resultados da investigação.

Titi Gagliasso foi atacada na página da mãe no Instagram

Isso porque, em conjunto com a Secretaria de Inteligência do Estado de São Paulo, as autoridades descobriram que uma jovem de 14 anos, moradora da cidade de Guarulhos, foi a responsável pelo crime. “Ela não se mostrou em nenhum momento arrependida, o que causou estranheza. Perguntamos qual cor ela achava que tinha. Ela disse que era negra e que quis fazer isso”, detalhou.

A responsável pelo caso ainda se disse triste com o resultado, já que se trata de um “passo para trás”. Além disso, revelou que a garota é a mesma acusada de publicar comentários racistas contra Gaby Amarantos.

Segundo o “Ego”, a menina vai responder por fato análogo à falsa identidade e ao crime de injúria e preconceito. O processo será apresentado ao Ministério Público de São Paulo ainda nesta semana. Advogado dos famosos, Michel Assef Filho adiantou à publicação que os pais da acusada devem responder ao processo, já que ela é menor de idade.

“Ainda não foi discutido se eles [Bruno e Giovanna] vão pedir indenização. Mesmo que essa fosse a escolha, não seria pela indenização, mas para buscar algum tipo de resposta. É possível que se faça acordo com os pais para prestar serviços comunitários. Isso ainda não foi decidido, eu que estou falando. Depois que se descobre que é um menor envolvido, os pais sempre respondem”, contou.

A garota não foi apreendida, mas será encaminhada ao Juizado da Infância e da Adolescência. “Na maioria das vezes quem pratica esse tipo de crime é menor. Os pais deveriam ter maior fiscalização em cima dos filhos. As pessoas usam a internet achando que não vão ser identificadas por disporem de perfis fakes, mas nós conseguimos chegar a esses perfis e o crime deixa rastros sendo cometido ou não pela internet”, alertou Daniela.

Estamos no final de 2016, quase em 2017 e este tipo de atitude continua e pelo jeito continuará enquanto existe ser humano.

Fonte: MSN