Olá,

“Aqui é um santuário, uma sede de fã clube, o nome hostel é pela falta de encontrar um melhor. A minha intenção é reunir fãs e promover as pessoas que estão envolvidas com o Michael Jackson”, conta a empresária e fã do artista Kátia de Almeida Bellomo, que há um ano criou, na própria casa, uma pousada dedicada ao cantor em Campinas (SP).

Cover do Michael Jackson em hostel de Campinas  (Foto: Priscilla Geremias/ G1)

Segundo Kátia, que é bancária aposentada, a ideia de criar um espaço para “cultuar” Jackson surgiu após assistir a um espetáculo do grupo inglês “Thriller Live” e reviver a paixão pelo artista.

Na sequência, surgiu a ideia de dividir essa emoção com outros fãs. No início era um estúdio, que há um ano, acabou virando um hostel.

“Eu queria criar um estúdio para poder ver os DVD’s, curtas e shows do Michael. Quando eu fui descobrir quem era o Michael de verdade, eu vi uma pessoa com uma missão divina. Ele doava toda a bilheteria de show para hospitais, populações carentes, tinha uma preocupação com o meio ambiente. A ideia do hostel veio por último”, explica.

Piscina do Hostel Michael Jackson em Campinas  (Foto: Priscilla Geremias/ G1)Piscina do Hostel Michael Jackson em Campinas (Foto: Priscilla Geremias/ G1)

Estúdio

No início, Kátia utilizou a sala da sua casa com um telão como um estúdio onde os fãs compartilhavam a “devoção” ao cantor.

“Mas, eu não conhecia muitos fãs. Só que depois que criei este espaço, conheci muitos pelo Facebook. A maioria era de fora, então, para que eles pudessem vir assistir aos DVD’s, eu passei a hospedá-los nos quartos que tinha disponível”, explica. Dessa forma, acabou surgindo o hostel.

Eu investi cerca de R$ 50 mil do meu fundo de garantia, sem medo. O retorno financeiro acaba empatando, porque os gastos são muitos, mas é ótimo poder reunir as pessoas que são apaixonadas pelo Michael”
Kátia de Almeida Bellomo, empresária e fã do artista

Santuário

Formada em Artes pela Unicamp, Kátia conta que usou suas habilidades com decoração e artesanato para construir e pensar em todos os detalhes do “santuário”, que pode abrigar até nove pessoas. São duas suítes individuais e um quarto compartilhado, que têm diárias que custam entre R$ 75 e R$ 90 com café da manhã e lanche da tarde.

“Eu investi cerca de R$ 50 mil do meu fundo de garantia, sem medo. O retorno financeiro acaba empatando, porque os gastos são muitos, mas é ótimo poder reunir as pessoas que são apaixonadas pelo Michael”, ressalta.

No hostel, os quartos, banheiros e cozinha possuem detalhes que fazem referência ao cantor. São roupas de cama, almofadas, quadros, bonecos e pinturas na parede que levam o rosto de Jackson. “Quero que os fãs sintam um pouco do Michael em cada canto do hostel“, conta Kátia.

Outro ponto que chama atenção dos hóspedes é a piscina, que tem no fundo o rosto de Michael Jackson. “Ter feito tudo isso, ser o único hostel dedicado ao Michael do Brasil e, até onde eu sei, do mundo, e receber fãs dele é o grande prazer da minha vida”, afirma.

Kátia Bellomo no hostel Michael Jackson em Campinas  (Foto: Priscilla Geremias/ G1)Kátia Bellomo no hostel Michael Jackson em Campinas (Foto: Priscilla Geremias/ G1)

Fãs

A maioria dos fãs que Kátia recebe no hostel vem do interior de São Paulo, da capital e do Rio de Janeiro. “O hostel tem apenas um ano, mas com a ajuda das redes sociais tem alcançado várias pessoas”, explica.

A hóspede Angella Wains, que é fã de Michael Jackson há 10 anos, é do Rio de Janeiro e conta que descobriu a pousada através das redes sociais. “Vi que alguns amigos, também fãs, já haviam visitado aqui, passei a acompanhar as postagens e esperei um momento em que eu pudesse passar três dias aqui”, explica.

Angella conta que também gosta de interpretar as canções do artista e viu na pousada um local para celebrar a vida do cantor.

“Não existe outro espaço como esse no Brasil, é muito apropriado e acolhedor”, destaca a fã.

Kátia ressalta que também realiza matinês para ampliar o público e convida covers e dançarinos que queiram homenagear Michael Jackson para se apresentar no local.

“Passei a fazer as matinês para que mais pessoas pudessem vir ao hostel, aproveitar e irem embora, já que não há espaço para hospedar tanta gente”, finaliza.

Jaquetas iguais as de Michael Jackson em hostel de Campinas (Foto: Priscilla Geremias/ G1)
Jaquetas iguais as de Michael Jackson em hostel de Campinas (Foto: Priscilla Geremias/ G1)

Teve uma bela ideia.

Lyllyan

Fonte: G1