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O músico norte-americano morreu a 25 de Junho de 2009, em Los Angeles, aos 50 anos, por “overdose” de medicamentos.

Michael Jackson faria hoje 55 anos

Michael Jackson faria hoje 55 anos se fosse vivo. O “Rei da Pop” celebraria também, daqui a dois dias, o 26º aniversário da edição de “Bad”, o seu sétimo álbum de originais que sucedeu ao campeão de vendas Thrillero álbum que fez história e elevou definitivamente Michael Jackson ao estatuto de popularidade global. “Bad” é, a par de “Off the Wall” e “Thriller”, um dos álbuns mais importantes da discografia de Michael Jackson, fazendo parte da colaboração do músico com o produtor Quincy Jones, com quem revolucionou a música pop nos anos 80.

Apesar da sua morte prematura, Michael Jackson continua a ser, provavelmente, o artista mais influente das últimas três décadas no panorama musical mundial, sendo que a sua influência ainda se sente nas novas gerações de artistas pop.

Dotado de uma voz inconfundível, Michael Jackson tinha sido bailarino e já aos dez anos o seu talento era reconhecido, tendo mais tarde conquistado o estatuto de estrela mundial. No entanto, desde os anos 1980 que o enigmático Michael Jackson mostrava sinais físicos e comportamentais estranhos, pelo que, além de ser um fenômeno musical, o cantor passa a ser também um fenômeno humano.

Michael Joseph Jackson nasceu a 29 de Agosto de 1958 numa família negra de origem pobre, em Gary, no estado do Indiana, no norte dos Estados Unidos da América. O seu pai era mineiro e a mãe trabalhava numa revista. O casal tinha nove filhos.

Em 1979, o produtor Quincy Jones supervisiona o seu primeiro disco a solo, “Off the Wall”, em que participa Stevie Wonder e Paul McCartney, um disco que continuava a ter sucesso nos dias de hoje.

Michael Jackson bateu o recorde mundial de vendas com o seu álbum “Thriller”, em 1982, com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, seguindo-se outros dois sucessos musicais: “Bad” (1987) e “Dangerous” (1991). É nesta altura que o físico do cantor começa também a transforma-se, com a sua pele a ficar cada vez mais clara e o seu nariz cada vez mais fino. No entanto, Jackson nega qualquer cirurgia, explicando a brancura da sua pele com a sua doença, vitiligo.

Michael Jackson transforma um rancho californiano em residência e parque de atrações a que deu o nome de “Neverland”, em homenagem ao seu ídolo, Peter Pan, a criança que nunca se torna adulta.

Em 1993, esta imagem excêntrica passa para segundo plano quando vem a público uma denúncia de um jovem de 13 anos que afirma ter sido vítima de abuso sexual por Michael Jackson. O cantor foi considerado inocente e recebeu uma indemnização de cerca de 23,3 milhões de dólares, uma quantia pouco significativa em relação à sua fortuna estimada em cerca de 600 milhões de dólares.

Em 1994, Michael Jackson casa com a filha de Elvis Presley, Lisa Marie Presley, o que foi uma surpresa. No ano seguinte é editado “HIStory”, um disco anunciado como o regresso da estrela da pop mas que se revelou um fracasso. Jackson e Lisa Presley divorciam-se e, em 1996, o cantor volta a casar com Debbie Rowe, enfermeira australiana com a qual teve dois filhos, Prince Michael Jr e Paris Michael Katherine, divorciando-se novamente em 1999. Em 2002, nasce o seu terceiro filho, Prince Michael II.

O álbum “Invincible”, que sai em Outubro de 2001, revela-se também um sucesso.

Em 2003, num documentário britânico, o cantor afirma que gostava de dormir com rapazes jovens, com “toda a inocência”, um escândalo que mancha a sua imagem, mesmo com a sua absolvição em Junho de 2005 pela acusação de abuso sexual de menores.

Entretanto, a fortuna da estrela musical emagrece em 2006, altura em Michael Jackson oferece à Sony a oportunidade de comprar metade do seu catálogo musical para pagar uma dívida de cerca de 170 milhões de dólares. Depois desta desgraça financeira, Jackson tinha conseguido recentemente a anulação da venda dos seus objetos pessoais que devia ser organizada pela leiloeira Julien’s, na Califórnia.

O músico norte-americano morreu a 25 de Junho de 2009, em Los Angeles, aos 50 anos, por “overdose” de medicamentos.

Ele precisou morrer para as pessoas acreditarem que ele tinha vitiligo, tomava remédios porque tinha problemas de saúde crônicos, que não molestou ninguém, era um ótimo pai, tinha talento de sobra, era visionário, era um gentleman, era um ser humano totalmente normal e assim vai.

Lyllyan

Fonte: Diário de Lisboa