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O médico Dr. Conrad Murray foi declarado culpado nesta segunda-feira (7) do processo em que era acusado do homicídio culposo (quando não há intenção de matar) de Michael Jackson.  A sentença definitiva do cardiologista será anunciada apenas em 29 de novembro.

Após a leitura do veredicto, pode-se  o choro da La Toya Jackson e da Kathy Hilton.

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Júri que havia votado o veredicto momentos atrás após um julgamento de 6 semanas continuas, encontram dentro das exposições dos promotores que o Dr. Conrad Murray é o responsável pela morte de Michael Jackson.

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A declaração foi lida por Sammie Benson auxiliar da Corte de Los Angeles duas horas após o júri ter chegado a um veredicto unânime. Ao final da declaração, Benson disse que o júri o condenava a quatro anos de prisão. Mas a sentença não é definitiva devido a um pedido feito pelos advogados de Murray.

A decisão, que estava programada para sair às 19h (do horário de Brasília; 13h em Los Angeles), atrasou por conta do próprio Dr. Murray, que estava com a família em Santa Monica e demorou para chegar ao tribunal, no centro de Los Angeles. Ele ouviu a declaração acompanhado da mãe e de Nicole Alvarez, sua namorada.

Já os familiares de Jackson, como seus pais e irmãos, compareceram ao local antes das 18h45. A decisão foi comemorada por fãs de Jackson, que acompanharam tudo do lado de fora da Corte de Los Angeles.

No dia 3 de novembro, tanto a promotoria quanto a defesa apresentaram seus argumentos finais.

Fãs de Michael Jackson celebraram a decisão do lado de fora da Corte de Los Angeles (Foto: AP)

Os jurados começaram a deliberar a partir das 14h30, três dias depois da primeira deliberação.

Sete homens e cinco mulheres que compuseram o corpo de jurados foram reunidos para decidir se o médico de 58 anos era ou não responsável legal pela morte de Michael Jackson, causada por intoxicação aguda de propofol. O cardiologista era médico pessoal do cantor, a quem administrava diversos sedativos, entre eles o anestésico propofol, para combater sua insônia.

Na manhã de 25 de junho de 2009, Murray administrou o anéstico após outros medicamentos não surtirem efeito durante a noite. Após se ausentar do quarto de Michael Jackson, ele o encontrou aparentemente sem vida. O rei do pop tinha 50 anos.

Com tantos erros médicos cometidos pelo Dr. Conrad Murray, não poderia haver outro veredicto a não ser de culpado pela negligência médica.

Lyllyan

Fonte: TMZ e G1