Olá,

Você se lembra das pin-ups, aquelas moças sensuais que estamparam revistas, calendários e cartões postais na Segunda Guerra? Inspiradas nessas personagens do passado, mulheres paulistanas têm adotado o visual dos anos 50 na vida de todo dia.

Fui à Rockabilly Dancin’ Party, uma festa de pin-ups que acontece todo mês em São Paulo, para descobrir se Julia está certa. Confira:

A arquiteta Priscila Escudeiro, de 34 anos, uma pin-up moderna conhecida como Priscila Rocker, só abre mão da saia godê, clássico dos Anos Dourados, quando precisa acompanhar alguma obra. Nesses casos, ela adota a calça cigarette de cintura alta. Umbigo de fora? Jamais.

A empresária Isabela Casalino (ou Miss Wild), de 29 anos, também diz viver no passado. Seu armário guarda mais de 120 vestidos das décadas 1930, 40 e 50, entre reproduções e originais. Há coleções de maiôs, biquínis, sapatos, óculos no estilo gatinho e discos de vinil.  A mania começou na infância, por causa da mãe, fã de Elvis.

Mas elas não se comportam como nossas avós. Pelo contrário, têm o próprio trabalho e não ligam para quem estranha seu visual. Estão na contramão dos padrões. Na visão da socióloga Julia Moita, que estuda questões de gênero, elas representam um avanço.  “Elas saíram dos cartazes nas paredes, um lugar definido pelos homens, para pegar as rédeas”, diz.

 Leiam na Revista Época: Elas são as novas pin-ups

Isto mostrar como estamos carentes de músicas e danças boas nos dias atuais.

Lyllyan

Fonte: Época