A partir deste domingo (28), todas as farmácias e drogarias do Brasil estão proibidas de vender antibióticos sem receita médica. A nova regra foi determinada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com o objetivo de contribuir para a redução da resistência

 bacteriana na comunidade, como o caso da KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). O descumprimento da determinação constitui infração sanitária “sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis”.

A maioria dos farmacêuticos e balconistas de Araçatuba é contra a imposição. Eles acreditam que, mesmo a pessoa sendo obrigada a procurar um médico antes de comprar um antibiótico, corre risco de não tomar o medicamento corretamente em sua casa, contribuindo para a resistência das bactérias aos antimicrobianos. “Deve-se fazer campanhas de conscientização do uso da medicação”, acredita o balconista e técnico em farmácia Edson Luiz da Silva Bueno.

MODELO

Para a farmacêutica Maura Tiemi Tsutsumio Brasil deveria seguir o exemplo de Portugal, onde farmácias realizam atendimento clínico em pessoas com doenças de baixa complexidade e, após o diagnóstico, receitam os antibióticos. Na opinião do farmacêutico Matheus Henrique Baronios pacientes deveriam ser submetidos a exames de sangue para descobrir o melhor antibiótico a ser aplicado no organismo. Caso contrário, o uso de antimicrobianos errados também colabora para o aumento da resistência.

Fonte: .folhadaregiao.

Kelinha.