Olá,
Por: Alex Sanghikian e Josane Beckman
Você faz muitas horas extras e vira o dia no trabalho? Quando chega em casa não consegue desligar-se dos projetos do escritório? Não tem vida social porque investe toda a sua energia na profissional? Se o seu caso é parecido, é bom repensar sua rotina, pois você corre o risco de ser workaholic, termo em inglês para viciados em trabalho, e ser fadado ao fracasso lá na frente.
Há quem diga que trabalhar demais está na moda, ou que dá status profissional. E ainda existem os que batem no peito e dizem: “Estou há mais de três anos sem férias”, como se o fato de trabalhar sem parar fosse positivo. Pois bem, os especialistas dizem que não é.
“Você engana a sim mesmo por excesso de trabalho além do limite da necessidade”
Um estudo realizado na Inglaterra concluiu que trabalhar três horas a mais que normal (de sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos.
“Algumas empresas expõem seus profissionais a rotinas de trabalho que, além de serem extremamente puxadas, também são por demais estressantes”, adverte a consultora de recursos humanos e recolocação profissional, Daniela Camargo. “É preciso encontrar um meio termo entre as exigências do trabalho e o que a pessoa precisa para ter uma vida pessoal saudável e plena.”
Renato Volcano, de 30 anos, financial institutional trader de uma instituição financeira, se considera um workaholic. “Mesmo quando chego em casa depois do expediente, continuo pensando no trabalho, usando o Blackberry e mandando e-mail à 1h da madrugada”, conta.
Segundo Volcano, essa rotina se faz necessária devido à demanda do trabalho e ao seu próprio interesse profissional. “Quando você se esforça, colhe os resultados na frente. Porém, o que não pode acontecer é o desequilíbrio, ou seja, fazer com que isso comprometa outras partes da sua vida que, por sua vez, comprometerão também o trabalho”, explica.
Trabalhar em excesso não significa trabalhar melhor
Quantidade não significa qualidade, mas muitos workaholics não percebem a diferença. Isso porque nem sempre eles conseguem identificar seu próprio vício.
Para a empresa, um workaholic pode até trazer benefícios em curto prazo, mas no futuro, com certeza, irá mostrar os problemas de se trabalhar demais. E se você parou alguns minutos da sua rotina para ler este texto e já vai voltar ao seu mundo alucinado, saiba que aos olhos do empregador, uma pessoa que normalmente permanece depois do horário pode significar um profissional de baixa produtividade. Se os outros conseguem concluir suas atividades no tempo normal, por que você não?
“É importante que o profissional tenha em mente que trabalhar bastante deve ser uma rotina com base na demanda e no interesse, e não pelo simples fato de trabalhar mais. Não vejo excesso de esforço como um ponto negativo”, destaca Renato Volcano.
Fábio Makio, 25 anos, é trainee de uma empresa de energia e trabalha em média de 13 a 14 horas por dia durante a semana e 12 horas nos fins de semana. “Achava que depois da conclusão da faculdade [de administração de empresas na USP] poderia ter hábitos pessoais durante a semana, mas só consigo ir ao shopping ou sair com os amigos no fim de semana”, conta.
Segundo ele, lidar com riscos de ver um superior reclamar perante uma eventual diminuição da carga de trabalho é uma questão de se conversar. “Para conseguir trabalhar menos, teria que fazer uma mudança de prioridades e se fosse o caso, colocaria o problema na mesa. Acho que sempre há uma solução para cada tipo de situação e o diálogo é a melhor saída”, diz.
Tente relaxar e dividir melhor o seu tempo
Há uma série de dicas para que o profissional possa organizar melhor o seu tempo e não deixar que o excesso de trabalho interfira na vida pessoal e na saúde. Um bom exemplo é o empresário Sérgio Paiva, de 50 anos, que administra a empresa Somfy, voltada para a comercialização de motores elétricos para cortinas e persianas.
“Trabalho em média 10 a 11 horas por dia, porém, não sinto que sou agredido na minha vida pessoal ou na saúde por causa disso”, afirma.
Para isso, Sérgio faz questão de praticar esportes – nada todas as manhãs e pratica voo livre aos fins de semana – e garantir sempre na agenda um tempo para si mesmo. “Acho que a questão principal é o equilíbrio. Muitas vezes temos que abrir concessões duradouras para o trabalho. Porém, é como um elástico, que retorna à sua posição original depois de um certo período”, analisa.
Confira algumas dicas para organizar melhor o seu tempo:
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Distribua suas tarefas. Crie um processo para delegar atividades para outros colegas de trabalho;
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Tenha muito claro para você seus objetivos profissionais e pessoais, e saiba pesá-los;
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Saiba dizer não. Seu chefe tem que saber que existe vida além do trabalho, pelo menos para você;
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Coloque na sua lista de compromissos os pessoais também. E cumpra-os;
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Não leve trabalho para casa, a não ser que seja extremamente necessário;
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Tenha uma atividade de lazer;
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Almoce todos os dias e deixe o trabalho de lado enquanto come;
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Reserve ao menos um dia por semana para não fazer nada relacionado ao trabalho.
Antes eu era assim, depois aprendi e hoje não mais… Não vale a pena! Sua saúde vai para espaço e o emprego também…
Lyllyan
Fonte: Yahoo
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Lyllyan,
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Olá Mabaun,
Agradeço o carinho.
Bjs
Você é uma workaholic?
Yes, I was. Mas estou atualmente correndo atrás do prejuízo.
Excelente post. Na verdade eu concordo com o texto, mas penso além. Acredito que muitas pessoas também se sobrecarregam de trabalho por uma questão não só financeira, mas emocional também. Hoje em dia está muito difícil você poder sair, fazer amigos, convidá-los para a sua casa e confiar em alguém. De certo, muitos se “agarram” ao trabalho, para esquecer um pouco da solidão que a vida moderna nos proporcionam. Um dia eu li um artigo em uma revista chamada “Você S.A” que diz justamente sobre isso. Diz que nos dias atuais você só tem a opição de escolher praticamente 1 coisa em sua vida. Ou você se realiza profissionalmente e acaba com sua vida pessoal, ou você escolhe viver bons momentos e se torna sucessívelmente propício a ter uma vida financeira e profissional fracassada. Poucos são os que conseguem equilibrar a sua vida pessoal e profissional. Infelizmente este um dos males do nosso século.