Por Francesco Alberoni
Choramos pela morte das pessoas de quem gostamos e não por aquelas que fizeram qualquer coisa grandiosa. Choramos pelo pai e pela mãe e pelos líderes que consideramos como tal
Durante dias e dias, os italianos choraram a morte de Taricone. As televisões, a rádio e os jornais recordaram-nos ininterruptamente a sua vida, personalidade e virtudes. Nos últimos tempos apenas se tinha visto tal comoção com a morte de Karol Wojtyla, um grande Papa, um homem que mudou a história. Dei por mim a perguntar: “Que fez Taricone de tão grandioso para merecer tal pesar colectivo?” Depois apercebi-me de que estava a fazer a pergunta errada. As pessoas não choram quando morre alguém importante, não choram por quem teve grande mérito social, choram quem amam. E o amor não tem qualquer relação com o poder, o mérito ou a glória. Amamos a nossa mãe e o nosso irmão, mesmo que não tenham feito nada de especial; amamo-los pelo que representam para nós. E o mesmo se aplica às personagens públicas.
Ninguém chorou quando morreu Freud ou Einstein. Nem sequer quando morreu a Madre Teresa de Calcutá, apesar de ser considerada santa, porque ninguém a via como uma pessoa próxima, uma amiga ou uma irmã. Marshall McLuhan escreveu que a televisão transforma o mundo numa aldeia em que as personagens da televisão se tornam nossos vizinhos. Foi isso que aconteceu com Taricone, um querido amigo que morreu demasiado jovem e deixa mulher e filha. É verdade que também choramos personagens famosos, mas só se nos tiverem falado ao coração, se nos tiverem entrado na alma. Milhões de pessoas choraram a morte de Michael Jackson por ele as ter comovido e encantado desde crianças.
Foi assim com John Lennon, com Battisti, com todos os grandes cantores. O mesmo se passa com as estrelas de cinema, pois as pessoas identificam-se com elas nos filmes e participam dia após dia nas suas vidas, amores, divórcios e também na alegria que sentem quando os filhos nascem. Apesar da fama e da riqueza, sentem-nas como iguais, com os seus sentimentos, pensamentos, emoções. Foi o que aconteceu com Diana de Gales, que foi uma princesa real. Contudo, as mulheres viram nela uma rapariga apaixonada traída pelo marido, alguém que procurava o amor e que, quando o encontrou, perdeu a vida. É verdade que as pessoas também choram grandes líderes carismáticos, mas isso acontece porque os amam. Os franceses choraram Napoleão e De Gaulle, os Estados Unidos choraram Abraham Lincoln e Kennedy, os comunistas italianos Togliatti e Berlinguer, os russos Lenine e Estaline, os chineses Mao. Porque – com ou sem mérito próprio – eram seus pais e guias.
Jornalista e sociólogo
Fonte : ionline Kelinha.
Eu chorei pelo Michael qndo soube da suposta morte dele, chorei pq não acreditava q ele estava indo tão cedo, esperava pelo retorno dele aos palcos e pq amo demais esse homem, mesmo sem ter conhecido, mesmo sem ter nunca falado com ele, visto pessoalmente, mesmo sem ter nenhum parentesco comigo, chorei pq me passou um filme pela cabeça de tudo o q eu sabia sobre ele, de como o julgaram e condenaram por coisas tão absurdas como as q foram ditas, chorei com todas as homenagens q vi, as quais me davam raiva pq só as fizeram depois de sua “morte”, chorei pq simplesmente o pessoa por quem eu havia me apaixonado tinha ido embora!
Não da pra entender o q é isso, mas cada gesto, cada palavra dele só aumenta mais esse amor!
Hj não choro mais por esse motivo, mas choro de emoção cada vez q escuto alguma musica ou vejo algum dvd dele, pq as vezes me da uma tristeza de saber q nunca vou poder ve-lo nem mesmo em um show!
Linda a sua declaraçao,mas chorar é um forma de expressar nossos sentimentos,eu sempre achei estranho isso,amarmos quem nunca tivemos um contato mais proximo e mesmo assim conseguimos ter amor.Igual essa coisa de amizade virtual,a gente nao conhece a pessoa mas de repente criamos um vinculo que aparece que ela se torna tao importante quanto as pessoas do nosso convivio,mesmo que ainda nao tenhamos conhecimento geral sobre aquela pessoa,tem coisas que acontecem que nao se explica.Da mesma forma que pode dar muito certo,você pode quebrar a cara,são muitas qualidades que nos implicam a gostar de alguém,as afinidades.A forma como Mj demonstrou ser, disse muitas coisas que as pessoas procuram sempre relacionado a vida,o amor ao proximo,ele nos encantou por ser sincero e por outras qualidades,ele é muito mais que um cantor,como ser humano é extraordinario,claro com defeitos,mas nao deixa de ser um conjunto riquissimo de adjetivos.Como tudo demonstra que Mj está vivo,enquanto houver vida tudo é possivel,nao desista de acreditar que ainda verá um show dele ou até quem sabe poder chegar perto dele,tudo parece impossivel mas o amanha será sempre uma caixinha de surpresas,bjos.
Eu não queria desistir mesmo de acreditar q um dia eu poderei ve-lo de perto, mas parece tão impossivel q não me apego a esse sonho pra não me chatear depois!
Você está certa,se ficar apegada nisso,pode se decepcionar,caso nao aconteça.Deixa as coisas acontecerem,se for seu destino,encontra-lo um dia,isso irá acontecer.